quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Instalação de telhas de PVC

Mais leve que as telhas de barro, telhas de PVC podem vencer vãos maiores e permitem uma estrutura de sustentação reduzida


Divulgação: Precon
Figura 1 - Com o aperfeiçoamento técnico da indústria e dos materiais utilizados, telhas de PVC se tornaram alternativas viáveis para coberturas em países tropicais
Disponíveis no mercado brasileiro desde 2011, as telhas de PVC representam um novo conceito tecnológico de soluções no segmento da construção. Antes da introdução do sistema no mercado nacional, os recursos técnicos nacionais disponíveis para aplicação de cobertura em larga escala se baseavam, tradicionalmente, em materiais à base de cimento, cerâmicos ou metais. Não se considerava a utilização de polímeros como alternativa para compor a totalidade de um telhado por conta de obstáculos de processamento e de engenharia de produto que possibilitassem a resistência a solicitações naturais rigorosas presentes em países tropicais.
Com o envolvimento de fornecedores de resina e de aditivos para PVC e com parcerias com provedores de equipamentos, foi possível desenvolver um produto de base polimérica que atendesse aos requisitos de desempenho exigidos para sistemas de coberturas (figura 1).
Os perfis colonial, mini-onda e trapezoidal do sistema de telhas de PVC descrito neste artigo são predominantemente destinados a unidades térreas, isoladas ou geminadas, e sobrados destinados a habitações. Embora sua utilização em outros tipos de edificações, como prédios, também seja viável, a ação do vento na edificação em questão deve ser inferior à correspondente pressão máxima de vento de 2.300 Pa.
Devido às suas dimensões e características técnicas, as telhas de PVC são mais leves que as tradicionais telhas de barro, o que permite vencer vãos maiores, reduzindo a quantidade de caibros, ripas e outras estruturas de sustentação. Sua resistência mecânica permite suportar melhor o impacto e o carregamento tanto para cargas estáticas quanto acidentais. Esses fatores colaboram na redução de custo e de tempo de instalação.
As telhas de PVC também se mantêm estáveis em condições de intempéries e de exposição a agentes químicos, como emissões industriais, névoa salina, ácidos e outros ambientes agressivos. Sua vida útil está de acordo com a NBR 15.575:2013 - Edificações Habitacionais - Desempenho. Além disso, elas não propagam chamas, não sofrem ignição e atendem às exigências brasileiras de segurança ao fogo, conforme a NBR 15.575 e a diretriz SiNAT no 007 - Telhas Plásticas para Telhado (tabela 1).

Características do produto O substrato das telhas é composto de PVC rígido, liso, na cor marrom, sem brilho. A face externa possui o revestimento capstock, uma camada protetiva com aditivos antirraios UV (ultravioleta) e antichama, com espessura mínima de 100 μm.
O uso de cor escura na telha de PVC é validado pelos ensaios de durabilidade, cujos resultados demonstraram adequação do revestimento protetivo e do substrato ao efeito dos raios ultravioleta.
Na figura 2 e na tabela 2 estão as características e dimensões da telha.
Procedimentos de execução
Ferramentas e EPIsAs ferramentas necessárias são linha de náilon, furadeira elétrica, broca, serra elétrica, régua, esquadro, chave de boca e lixa, além de todos os itens e procedimentos de segurança para o trabalho. Segundo a NR-18, os seguintes equipamentos de proteção individual (EPIs) são imprescindíveis: capacete, óculos, luvas, cinto tipo paraquedas e botas. Vale reforçar que o cinto de segurança e o cabo-guia devem ser utilizados durante todo o procedimento de execução.
Segurança e transporte O serviço jamais deve ser iniciado caso o telhado esteja úmido ou molhado, o que colocaria em risco a segurança do instalador. As condições da rede elétrica devem ser previamente observadas, bem como o isolamento do local e o entorno do telhado.
Tábuas de apoio devem ser amarradas sobre as telhas e todo o serviço deve ser executado sobre elas, nunca diretamente sobre as telhas.
O transporte das telhas e peças complementares deve ser feito com cuidado para evitar riscos ou danos no produto. A armazenagem deve ser feita em local plano, com a sobreposição de quatro pilhas de telhas paletizadas contendo, no máximo, 50 folhas cada. As cumeeiras também devem ser colocadas em local plano, em pilhas de no máximo 50 peças. Como as telhas são 100% recicláveis, seu descarte pode ser feito em locais apropriados para a coleta seletiva de resíduos da construção civil.
Ancoragem As telhas são acopladas entre si por meio de sobreposição ao longo de seu comprimento e de sua largura (recobrimentos longitudinal e transversal) e ancoradas à estrutura por peças de fixação e de vedação, compostas por parafusos metálicos de cabeça sextavada e ponta broca, anel de vedação plástico e capa de proteção na cor marrom.
Cálculos
Quantidade de telhas
O cálculo da quantidade de telhas deve ser feito a partir da divisão da área da cobertura (considerando a declividade) pela área útil da telha adotada.
Exemplo:
- 280 m² de cobertura colonial
- telha de 2,30 m com área útil de 1,69 m²
280 m² ÷ 1,69 m² = 166 telhas
Vale lembrar que o cálculo sugerido é apenas uma referência. A quantidade final pode variar em função do tipo de telhado e inclinação, dentre outras variáveis.
Quantidade de peças complementaresPara chegar a essa conta, deve-se dividir o comprimento linear a ser fechado pelo comprimento útil da cumeeira escolhida.
Exemplo:
- comprimento linear a ser fechado = 18,60 m
- comprimento útil da cumeeira = 0,80 m
18,60 m ÷ 0,80 = 23,25 → 24 unidades de cumeeira lateral lisa
Obs.: informações mais detalhadas sobre os cálculos podem ser obtidas no manual de instalação do fabricante.
Declividade A declividade mínima da cobertura em duas águas com as telhas de PVC é de 10%, sendo 20% para os demais perfis. As telhas também podem ser aplicadas na vertical, desde que sejam mantidos os devidos cuidados de fixação apresentados neste artigo. Em casos de telhados com uma só água, a declividade pode ser a partir de 5%.
Estrutura
Peças de apoio
As peças devem estar planas, sem deformação, com espessura acima de 25 mm. De acordo com o espaçamento da tesoura adotada, define-se a espessura do caibro ou ripão. É importante garantir que a superfície esteja alinhada e apresente espaçamento adequado.
As dimensões das terças podem ser de 25 mm x 60 mm (ripão), 40 mm x 60 mm (caibros) ou 60 mm x 120 mm (dependendo do vão livre de apoio das peças). Se forem metálicas, é recomendado o uso do perfil U (quadrado ou retangular) de 25 mm x 50 mm, 30 mm x 30 mm, 30 mm x 50 mm ou 40 mm x 75 mm.
Espaçamento entre terçasA primeira peça deve ser posicionada na extremidade da tesoura, enquanto a última deve estar de 100 mm a 180 mm distante da linha da cumeeira (figura 3). Para melhor fixação, recomenda-se o uso de uma vigota na cumeeira.
O distanciamento entre terças pode variar de acordo com a altura da edificação em relação ao solo e com a região brasileira, devido à ação dos ventos. A classificação das regiões de acordo com a velocidade dos ventos se encontra na figura 4.
Para calcular o número de apoios por telha, divida o comprimento da peça pela indicação de espaçamento entre apoios e some 1.
Exemplo:
- telha colonial de 2,30 m
- região 1
- espaçamento de 710 mm
2.300 ÷ 710 = 3,2 + 1 = 4,2 → 4 apoios por telha
Divulgação: Precon
Figura 5 - Exemplo de corte diagonal para encontro lateral de águas
Instalação 
Linhas -
 Definir as linhas do telhado, cumeeiras, calhas e respectivos cortes (figura 5). Verificar a declividade do telhado: mínima de 5% para telhados de uma água, e 10% para telhados de duas águas.
Instalação das calhas - As calhas podem ser de chapa galvanizada ou de PVC. As chapas metálicas devem ter espessura de 0,6 mm, e as chapas de PVC, 1,5 mm. A largura mínima deve ser de 270 mm. Antes de colocar qualquer tipo de calha, certifique-se de que o modelo e o tamanho estão de acordo com o projeto.
Cobertura com a telha - As telhas devem ser fixadas em terças, obedecendo- se o distanciamento máximo de acordo com o perfil escolhido e a região de atuação do vento.
Ordem de instalação e trespasse - Para a instalação da telha, deve-se colocar a primeira folha na parte baixa. Cheque seu alinhamento com a linha do próprio telhado. Fixe a parte baixa da telha e, em seguida, recubra a parte superior, conforme ordem numérica da figura a seguir (figura 6).
Cuidados O trespasse no comprimento entre folhas de telhas deve ser de, no mínimo, 100 mm. A instalação das telhas em telhados com quatro ou mais lados devem ser iniciadas com a colocação da primeira folha na parte central, seguida pela sua distribuição nas laterais, conforme indicado na figura 7.
A face da telha com mais brilho deve estar sempre voltada para cima. Os furos e a fixação dos parafusos autobrocantes devem ser realizados na parte alta das telhas (crista da onda), conforme a figura 8. A fixação dos parafusos deve ser feita no eixo da terça. Após a fixação da quarta telha, conferir se as superfícies laterais e os beirais do telhado estão alinhados, realizando esse procedimento até o término do telhado. As laterais devem estar sempre encaixadas e parafusadas.
Peças complementares Além das próprias telhas, o telhado conta com peças complementares, como cumeeira, espigão, rufo e beiral (figura 9).
Cumeeira central - Fixar as cumeeiras centrais em três pontos com parafusos (figura 10). A peça de cumeeira central possui ondas iguais às das telhas e, portanto, deve-se ajustar suas ondas às das telhas. A angulação da cumeeira central articulada pode variar de 10º a 90º. Possíveis sobras devem ser cortadas com dispositivo adequado, como serra elétrica, serrote, arco de serra ou serra tico-tico.
Cumeeira triangular de 20º - No encontro de três lados do telhado, deve- se usar a cumeeira triangular. Esse elemento deve cobrir todas as telhas. Sua fixação deve ser feita em quatro a seis pontos (figura 11).
Fechamento da cumeeira espigão - Peça exclusiva para as pontas do telhado. Sua fixação deve ser feita com arrebites em dois pontos na parte de baixo. Geralmente, deixa-se uma ponta de 100 mm (figura 12).
Capa lateral - Deve ser posicionada nas laterais das telhas de fora da cobertura para proteger a última peça da estrutura do telhado (figura 13).
Cumeeira espigão articulada - Na linha de encontro lateral de águas, recomenda-se usar a cumeeira espigão para melhor acabamento. Sua instalação deve seguir o encaixe das telhas e independe da inclinação das águas da cobertura. É indicado usar manta de vedação antes da montagem da cumeeira. Cada peça deve ser parafusada em quatro pontos (figura 14).
Cumeeira lateral lisa - Usada apenas em casos específicos, nos quais a instalação da cumeeira espigão articulada não é possível. Sua instalação depende de cortes feitos durante a montagem para encaixe nas telhas (figura 15).
Beiral - Para um melhor acabamento do beiral, sugere-se a colocação de um ripão e de um avanço da madeira de 0,58 m. Os caibros de apoio devem ter espaçamento de 3 m.
Dispositivos e equipamentos O uso de chaminé, claraboias, reservatórios de água potável e outros dispositivos exige que se estabeleça uma distância de 30 mm entre a telha e a alvenaria e que seja aplicada uma manta autoadesiva de vedação de 200 mm nesse espaço.
Essa mesma exigência se aplica para o encontro de água com a edificação, no qual a função do rincão ou água furtada (captador de águas) é exercida pela própria manta de vedação. Vale ressaltar que não é necessário fazer encaixe da telha na alvenaria.
Para instalação de equipamentos sobre o telhado, deve-se utilizar um suporte metálico fixado na estrutura do telhado ou na laje e ainda vedar os espaços vazios nos cortes de passagem com manta de vedação, garantindo assim a estanqueidade da cobertura.
Procedimentos pós-instalação
Depois de finalizada a colocação das telhas no telhado, é recomendável realizar a inspeção visual das peças instaladas para identificar a existência de eventuais não conformidades, como deformações excessivas, quebras ou fissuras das telhas, que possam causar prejuízos ao desempenho do telhado.
No caso de alguma ocorrência, é imprescindível a identificação de suas causas e sua correção de forma adequada. Outro cuidado importante é a realização da limpeza das telhas com água e sabão neutro.
Fotos: divulgação Precon
Durabilidade e manutenção O sistema tem potencial para atingir vida útil mínima de 13 anos (respectivo ao telhamento), mantendo a capacidade funcional e as características estéticas do telhado. Esse desempenho, cabe ressaltar, só é alcançado caso os procedimentos de instalação indicados pelo fabricante sejam atendidos e caso o telhado seja submetido a intervenções periódicas de manutenção e conservação.
A limpeza das caixas d'água, manutenção de antenas ou qualquer outra atividade de limpeza e manutenção deve ser executada por profissionais habilitados e devidamente protegidos com os EPIs necessários, tais como óculos, capacete, luvas, cintos de segurança tipo paraquedas e botas adequadas. O serviço jamais deve ser realizado com o telhado úmido. Tábuas de apoio devem ser colocadas e amarradas sobre as telhas, permitindo o acesso seguro ao telhado.
Em caso de substituição de telhas ou peças complementares, as fixações das peças a serem substituídas devem ser removidas e as fixações das peças adjacentes, afrouxadas. As novas peças devem ser posicionadas de modo a coincidir com os furos das peças adjacentes. Recomenda-se o uso de silicone colorido para coberturas para corrigir eventuais diferenças entre os furos novos e antigos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT NBR 15.575 - Edificações Habitacionais - Desempenho
Diretriz 007 Sinat
DATec no 22
Manual técnico PreconVC
Fonte: Revista Téchne
Corrosão galvânica
Em que situações ocorre a corrosão galvânica em estruturas metálicas e quais as medidas de proteção para evitá-la? Perfis de Light Steel Framing e de paredes de drywall estão sujeitos a esse tipo de patologia?
Foto: Marcelo Scandaroli
Corrosão galvânica tende a ocorrer sempre que estiverem em contato metais com potencial elétrico diferente, ou quando entre os mesmos existir um meio condutor de íons, como a água, por exemplo. Quanto maior a diferença de potencial, maior a velocidade das reações de corrosão, ocorrendo reações de oxidação na zona anódica (corrosão do metal) e reações de redução na zona catódica (eletrodeposição). O fenômeno pode ser colocado a nosso favor, por exemplo, quando revestimos uma chapa de aço com uma camada de zinco, formando-se um par galvânico que tenderá a produzir corrosão no zinco (metal de sacrifício) e não no aço. Em estruturas metálicas convencionais a corrosão galvânica poderá ocorrer sempre que se empregar nas soldagens eletrodos com propriedades significativamente distintas do aço constituinte da estrutura, o mesmo podendo ocorrer com parafusos ou rebites. A corrosão poderá ainda ser induzida por diferenças de potencial resultantes de falhas no processo siderúrgico (heterogeneidades no interior do metal) ou por outros fatores, como diferentes solicitações mecânicas ao longo de um mesmo componente (por exemplo, dobramentos que criam na estrutura do metal encruamentos localizados) ou mesmo correntes erráticas oriundas de estradas de ferro ou metrô, usinas etc. Perfis leves utilizados na estruturação de drywall ou light steel framing estão sujeitos aos mesmos fenômenos acima, só que nesse caso o aço estará protegido por camada superficial de zinco. Todavia, a proteção é removida nas seções de corte e perfuração, que poderão tornar-se bastante susceptíveis à corrosão, já que nessa condição foram criados pares com grande diferença de potencial, ou seja, zonas com o aço desprotegido e regiões com o aço totalmente protegido pelo zinco. Problema mais sério de corrosão pode ocorrer nas bases dessas paredes, quando não foi efetuada adequada impermeabilização ou quando ocorre infiltração de umidade, recomendando- -se que a cota de apoio das guias de aço esteja sempre acima da cota dos pisos.
Fonte: Revista Téchne

Qual a técnica mais indicada para a cura de placas pré-moldadas?


Especialista do IPT Responde a dúvidas técnicas sobre cura de pré-moldados e corrosão de perfis metálicos


Cura de pré-moldados
Qual a técnica mais indicada para a cura de placas pré-moldadas? Notamos que, sem realizar nenhuma cura, surgem fissuras nas placas em determinados dias.
Foto: Marcelo Scandaroli
Cura a vapor é a melhor técnica para as reações iniciais de hidratação do cimento em componentes de concreto, moldados no local ou pré-moldados. Nesse caso, a temperatura atua como catalisador das reações de hidratação e a saturação do ar com vapor de água garante a quantidade necessária do líquido para o processamento das reações e formação do gel. A ocorrência de fissuras superficiais se deve à rápida evaporação da água para o ambiente, ocorrendo retração na superfície que não é acompanhada pelo concreto presente no núcleo da peça, que se encontra ainda umedecido. Além do traço, relação água-cimento e tipo de cimento, o desenvolvimento das fissuras superficiais é influenciado pela temperatura e pela umidade relativa do ar do ambiente (quanto menor a umidade do ar, maior a velocidade de evaporação) e pelo fator de forma das placas, representado pela relação volume-área exposta. Nesse último aspecto, quanto mais delgada for a placa, maiores os riscos de fissuração superficial. No seu caso, presumindo que não disponha de processo de cura a vapor, recomendamos curar as placas em câmara úmida ou, pelo menos, cobri-las com lona plástica logo após a moldagem, mantendo sob a lona recipientes contendo água.
Fonte: Revista Téchne

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Assinatura de ordem de serviço marca início da duplicação da BR-304/RN


Foi assinada, ontem, dia 21/01, a ordem de serviço para a duplicação da BR-304, Rio Grande do Norte. Com previsão de início das obras para o primeiro trimestre de 2016, o empreendimento, que faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além de duplicar a estrada também contemplará a construção de viadutos e pontes no trecho conhecido por “Reta Tabajara”, em Macaíba, a abertura de marginais situadas entre o Viaduto Trampolim da Vitória, em Parnamirim, e o entroncamento com a BR-226.
O contrato firmado na sede do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), entre o Governo Federal e a empreiteira Ivaí Engenharia de Obras S.A, prevê o investimento de R$ 237,500.000,00 para a duplicação de 26,7 quilômetros da rodovia.
Com a conclusão das obras na região, a expectativa é de crescimento da economia local, em virtude das melhorias de acesso ao pólo industrial na cidade de Macaíba, além da redução no número de acidentes, diminuição do tempo de viagem e a criação de um novo posto policial da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Fonte: Tribuna do Norte/Autos e Motores

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Prefeitura do Rio rescinde contrato de reforma do Centro de Hipismo de 2016

Publicação no Diário Oficial também exige quitação de obrigações trabalhistas e retirada de equipamentos de canteiro de obras do Centro de Tênis até segunda-feira.

Uma semana após romper o contrato com o consórcio Ibeg/Tangran/Damiani (ITD), responsável pelas obras do Centro Olímpico de Tênis, a Prefeitura do Rio de Janeiro encerrou também o vínculo com a Ibeg referente à reforma do Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro. Em publicação feita no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, é relatada ainda a aplicação de multa no valor de R$ 10,1 milhões à empresa.
O GloboEsporte.com entrou em contato com a empresa de advocacia que defende a Ibeg, que considerou o rompimento do contrato um desrespeito à liminar obtida na última semana para que a construtora não fosse afastada da obra do hipismo. José Eduardo Junqueira Ferraz, advogado responsável pelo caso afirmou que em despacho o juiz designou audiência especial na próxima terça-feira, 26, para buscar uma solução para o caso.
Centro de Hipismo Deodoro (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)
Centro de Hipismo de Deodoro: obra de reforma estava a cargo da Ibeg (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)
O primeiro rompimento aconteceu após uma semana de protestos de operários da obra, que foram demitidos sem que o consórcio pagasse o salário de dezembro e as devidas rescisões. Houve manifestações em frente ao Parque Olímpico, além de um incêndio no galpão da fiscalização do Centro. A Prefeitura assumiu o pagamento aos ex-operários, e Eduardo Paes acusou a Ibeg de ter feito "chantagem". A Ibeg já havia sido notificada pela Prefeitura por atraso na obra no Centro de Hipismo. 
diário oficial do município contrato hipismo (Foto: Reprodução Diário Oficial)Publicação da rescisão do contrato e aplicação de multa à Ibeg (Foto: Reprodução Diário Oficial)
A construtora entrou com duas ações na Justiça. Uma liminar para não ser afastada da obra do hipismo e outra para que a Prefeitura apresentasse os projetos básicos das duas frentes de trabalho em 24 horas. Segundo a Ibeg, a demora para apresentação dos projetos básicos e o atraso nos repasses dos recursos comprometeram os trabalhos. Em uma planilha da RioUrbe, no entanto, verifica-se que 30 das 33 parcelas foram repassadas à Ibeg antes da data do vencimento das faturas. 
O Centro de Tênis do Parque Olímpico está 90% concluído. Já consumiu 149,6 milhões de dinheiro do governo federal e tem custo final estimado em R$ 175,4 milhões, sem contar os R$ 36 milhões de aditivos pela inflação e pela mudança de projeto, que elevaram o custo final para R$ 211,4 milhões. Já o Centro de Hipismo tem previsão de custo de R$ 157,1 milhões, também com recursos do governo federal e execução da Prefeitura. As duas instalações já receberam evento-teste e deveriam ter sido concluídas até o final do ano passado.  
Consórcio é notificado a quitar obrigações trabalhistas e liberar Centro de Tênis
Em outra publicação no Diário Oficial do Município nesta quinta-feira, a Prefeitura intima o consórcio Ibeg/Tangran/Damiani (ITD) a regularizar todas as obrigações trabalhistas do contrato nº 066/2013 no prazo de cinco dias úteis.
O texto também cita que um representante da RioUrbe estará no canteiro de obras do Centro de Tênis, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, nesta quinta, das 8h às 17h, aguardando a entrega das chaves de todos os setores da construção. A Prefeitura afirma ainda que o consórcio deverá ainda retirar todos os equipamentos e bens de funcionários e colaboradores até segunda-feira, no período entre 8h e 17h (exceto sábado e domingo). 
Centro de Tênis Parque Olímpico (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Vista aérea do Centro Olímpico de Tênis: consórcio notificado a liberar o local (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

IBEG IRÁ À JUSTIÇA CONTRA A PREFEITURA

No início da tarde desta quinta-feira, a Ibeg se pronunciou sobre o caso manifestando repúdio pelo não cumprimento da liminar citada pelo advogado José Eduardo Junqueira Ferraz. A empresa voltou a criticar a Prefeitura, afirmando não ter recebido o projeto básico para a obra. Confira a nota na íntegra.
"A empresa IBEG, responsável pelo contrato de construção do Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, manifesta sua absoluta perplexidade pelo rompimento unilateral do contrato que tem com a Prefeitura do Rio de Janeiro, desrespeitando frontalmente a liminar concedida no dia 14 de janeiro de 2016 pela 9ª Vara de Fazenda Pública, determinando que a Prefeitura se abstenha de aplicar penalidades à empresa contratada para construção do Centro de Hipismo de Deodoro, até o julgamento final da questão pelo poder judiciário.
A IBEG lembra que já foi realizado um Evento-Teste no Centro de Hipismo, aprovado e elogiado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, o Comitê Olímpico Internacional, Atletas, Federações Nacional e Internacional, mídia especializada e a própria Prefeitura da Cidade.
O desequilíbrio econômico-financeiro sofrido pelo consórcio em função da não apresentação do projeto básico licitado por parte da prefeitura, bem como pelos constantes pagamentos incompletos das faturas emitidas, foram preponderantes para a não conclusão das obras previstas, conforme inúmeros documentos alertando para os problemas, protocolados e recebidos pelas autoridades competentes da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Em função de todos estes fatos, documentalmente comprovados, a IBEG repudia a atitude do rompimento do contrato e anuncia a busca da reparação na justiça pelos prejuízos financeiros causados às empresas, bem como às suas imagens junto ao público."

Rampas de universidade desabam após maior chuva 

do ano em Fortaleza

O caso ocorreu no Centro Universitário Estácio Fic, no Bairro Água Fria; engenheiros avaliam situação no local

Partes de duas rampas desabaram na unidade Via Corpvs, localizada no Bairro Água Fria (FOTO: Whatsapp/Tribuna do Ceará)
Partes de duas rampas desabaram na unidade Via Corpvs, localizada no Bairro Água Fria (FOTO: Whatsapp/Tribuna do Ceará)
A forte chuva registrada em Fortaleza desde a madrugada desta quinta-feira (21) resultou no desabamento de duas rampas no Centro Universitário Estácio FIC. O caso ocorreu na Unidade Via Corpvs, no Bairro Água Fria.
As aulas ainda não recomeçaram, e ninguém ficou ferido. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, equipes de engenharias estão no local para avaliar o desabamento.
“A instituição esclarece que está avaliando as causas da queda de parte da rampa, no início desta manhã. Logo que as autoridades competentes emitirem laudo, a instituição informará as causas do acidente“, disse em nota. O bloco E da unidade é composto – principalmente – por cursos da área da saúde.
Essa foi a maior chuva em Fortaleza desde o início de 2016. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o posto do Pici contabilizou, pelo menos, 95 milímetros de precipitação na cidade. Os postos da Defesa Civil e de Messejana registraram 78.9 mm e 39.6 mm, respectivamente.
DESABAMENTO DE RAMPAS
Fonte: Tribuna do Ceará

sábado, 16 de janeiro de 2016

Tragédia Anunciada!!!! Isso é o que dá não escutar os Especialisatas.

Engenheiro diz que alertou Samarco sobre trinca na barragem de Fundão

Segundo Joaquim Pimenta de Ávila, aviso foi dado em consultoria, em 2014.
Samarco informou que ocorrências foram cumpridas em manutenção.


O engenheiro Joaquim Pimenta de Ávila, responsável pelo projeto de construção da barragem de Fundão disse neste sábado (16) à reportagem da TV Globo que alertou à mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billinton, sobre um princípio de ruptura na margem esquerda da barragem de Fundão. O aviso, segundo ele, foi dado em 2014 quando ele prestou consultoria para a mineradora.
A informação foi divulgada neste sábado pelo jornal "Folha de S. Paulo" e confirmada com o especialista pela TV Globo. A notícia foi dada com base no depoimento do engenheiro na Polícia Federal, em dezembro do ano passado. 
O engenheiro afirma que uma trinca apareceu em um recuo feito na barragem e que não estava no projeto feito por ele. A recomendação do especialista na época foi que fosse feito o redimensionamento do reforço na estrutura e a instalação de ao menos nove piezômetros – instrumentos para medir a pressão da água no solo e o acompanhamento diário da posição do nível da água. Mas ele disse à Polícia Federal que não sabe se as orientações foram seguidas pela mineradora.
A mineradora informou que todas as ocorrências surgidas durante o processo de manutenção de barragens foram devidamente cumpridas em 2014. Além disso, a barragem tinha piezômetros instalados em toda a sua extensão, inclusive no lugar indicado como recuo. O resultado e a frequência da leitura de todos os piezômetros estavam normais e atestavam a estabilidade da barragem, conforme a Samarco.
O Ministério Público de Minas Gerais informou que não tinha conhecimento do recuo feito na barragem do fundão, antes da tragédia. O MP afirmou ainda que investiga mudanças no projeto da barragem do Fundão que não foram autorizadas por órgãos de fiscalização do estado. Isso, conforme o órgão, pode ter contribuído para o maior desastre ambiental do país.
Tragédia em novembro
A Barragem de Fundão, da mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a anglo-australianaBHP Billiton, se rompeu no dia 5 de novembro de 2015. O distrito de Bento Rodrigues, emMariana, foi o mais afetado. A enxurrada de lama também atingiu cerca de 40 cidades em Minas e no Espírito Santo. O desastre ambiental deixou 17 mortos e dois desaparecidos.
Barragem de Fundão se rompeu no dia 5 de novembro, em Mariana (Foto: Reprodução/TV Globo)Barragem de Fundão se rompeu no dia 5 de novembro, em Mariana (Foto: Reprodução/TV Globo)

Veja no infográfico como ocorreu a tragédia:
Arte Romprimento barragem Mariana (Foto: Arte/G1)
Fonte: Portal G1

UFRN Melhor do Norte/Nordeste


MEC aponta UFRN como a melhor do Norte/Nordeste


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é, pela terceira vez seguida, a melhor universidade do Norte e Nordeste, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC), indicador de qualidade de instituições de ensino superior. No ranking nacional, entre 228 instituições avaliadas, a UFRN ocupa a 19ª posição, atrás apenas de instituições de ensino do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Alex RégisPelo terceiro ano seguido, a UFRN alcançou nota 4, ficando na 19ª posição no ranking nacionalPelo terceiro ano seguido, a UFRN alcançou nota 4, ficando na 19ª posição no ranking nacional

O índice é calculado a partir de avaliações dos programas de pós-graduação, da distribuição dos universitários entre os diferentes níveis de ensino e do rendimento dos alunos de cada instituição no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2011 a 2013.

Baseada nesse conjunto de parâmetros, a nota do IGC pode variar de 1 a 5. A UFRN alcançou 4, pontuação que vem atingindo desde que o Ministério da Educação (MEC) passou a calcular o IGC, em 2007.

Para ter o ensino avaliado como satisfatório, as instituições  precisam tirar nota 3 ou superior. Já as que tiram notas 1 ou 2 estão sujeitas a acompanhamento de perto do MEC, que pode penalizá-las com a diminuição do número de alunos por curso e até no processo de abertura de novos cursos.

Segundo o último IGC, que coloca a UFRN como a melhor universidade do Norte e Nordeste e a 19ª de todo o Brasil, as três melhores universidades do país são as federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), do ABC (UFABC), em São Paulo, e de Lavras (UFV), em Minas Gerais.

Nas regiões Norte e Nordeste, o segundo lugar ficou com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e, o terceiro, com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O IGC é divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, cuja prova é utilizada para formar o índice conhecido como Conceito Preliminar de Curso (CPC), calculado, por sua vez, no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais insumos.

IGC - UFRN

ANO    PONTUAÇÃO
2007    338
2008    340
2009    341
2010    3,49
2011    3,6601
2012    3,6773
2013    3,6755

Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Micro-ônibus espacial vai entregar carga para astronautas em órbita

Sierra Nevada, empresa que criou o veículo, fechou contrato com a Nasa.
Setor privado deve começar a trabalhar com a estação espacial em 2019.

Da Reuters
O Dream Chaser, micro-ônibus espacial desenvolvido pela empresa Sierra Nevada (Foto: Ken Ulbrich/Nasa/Reuters)O Dream Chaser, micro-ônibus espacial desenvolvido pela empresa Sierra Nevada (Foto: Ken Ulbrich/Nasa)
Nasa contratou a Sierra Nevada -- empresa que desenvolveu a Dream Chaser, um micro-ônibus espacial -- para transportar carga até a ISS (Estação Espacial Internacional).
A agência espacial dos EUA anunciou na quinta-feira (14) que o veículo vai se juntar à frota de outros dois modelos de espaçonaves do setor privado que devem começar a voar para o complexo orbital a partir de 2019.
As outras empresas selecionadas foram a SpaceX, que desenvolveu a espaçonave Dragon, com foguete não-retornável, e a Orbital ATK, que pesquisa um sistema de foguetes para cargas maiores.
Os termos do contrato com a Sierra Nevada não foram revelados, mas a Nasa havia dito que pretendia gastar entre US$ 1,0 bilhão e US$ 1,4 bilhão por ano no programa. Cada contrato inclui até seis voos de carga para a ISS.
A Dream Chaser é projetada para decolar como um foguete, na vertical, e aterrissar em uma pista de pouso como um avião comum. A operação ocorre basicamente como a dos antigos ônibus espaciais da própria Nasa, aposentados em 2011.
Fonte: O Globo

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